a beira de um…

Penhasco? As vezes por que suas escolhas o deixa lá. Já parou e pensou, caramba, por que gosto de fazer da minha vida um dilema quando a solução está correndo atrás, quando seria só voltar, estender o braço e ser feliz? Seria ser feliz tão fácil assim?

Quem não gosta de viver em dúvidas e devaneios sobre o que está acontecendo? Eu por exemplo, vivo uma crise sentimental nesse momento em que escrevo, talvez por escolha minha mesmo e não por falta de conselhos, conselhos de pessoas que também adoram viver um drama, adoram estar a beira de um penhasco amoroso, conselhos? Ou na verdade ibope para que tenha sempre o que tratar? Viver para pensar e refletir é o que a humanidade faz de melhor, principalmente quando ela senta com outra pessoa igual, cheia de dúvidas e de certezas ao mesmo tempo, pegar o certo e ter uma vida tão linear e perfeita ou então continuar procurando soluções para o que já não tem mais, não tem mais solução, ou nunca teve não é? Viver para si mesmo, tentar fazer com que o de longe viva para você também, tentar viver em comum com o complicado, o fácil não chamaria fácil se não fosse certeiro, mas e a rotina?

A rotina é a maior consequência da facilidade dos resultados, e para mim, rotina é problema, me cansa, me da anseios por algo melhor, me traz mais dúvidas sobre o que é certo, sobre o que é flexível. Mas e o amor? São tantas as questões e infinitos os pensamentos que esse texto não significa nada além de um abismo, um corpo, pensamentos amarrados nos calcanhares, prontos para lhe fazer descer e nunca mais subir, alcançar a luz. Filosofei.